TERRA EM TRANSE
Negro instante;
tempo onde as marcas purpúreas da melancolia brotam por entre sorrisos fugidios.
Sempre e de novo, poema inacabado nos toma de assalto;
súbito aparecer de luar inconfidente.
Oculto. Desvelado.
E minhas mortes cantam dias nostálgicos de um inverno tristonho.
Em meio a silêncio tão meu, desponta o vigor dominante das folhas que desabrocham.
Terra canta;
despedem-se lábios sem dono.
Ressoa esperança em pétreo coração.
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